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Diácono e Doutor da Igreja, nasceu em Nisibi, no norte da Mesopotâmia, no início do século IV, provavelmente em 306. Seu pai era um sacerdote pagão e não concordava com a formação cristã que sua mãe queria transmitir a ele. Aos 18 anos, recebeu o batismo e viveu de seu próprio trabalho, em Edessa, hoje, na Turquia, como funcionário de um banheiro público. Quando Nisibi caiu nas mãos dos persas, Efrém, que já era diácono, instalou-se definitivamente em Edessa em 365, e lá dirigiu uma escola. Lá ele morreu em 9 de junho de 373. Bento XV o declarou médico da Igreja em 1920. A tradição nos fala de sua austeridade. Ele não sabia grego e provavelmente essa foi a razão pela qual não encontramos em sua obra literária essa influência teológica contemporânea, caracterizada por controvérsias trinitárias. Ele é o transmissor genuíno da doutrina cristã antiga. Os meios utilizados por Santo Efrém para a disseminação da verdade cristã são sobretudo a poesia, razão pela qual foi corretamente chamado de “a cítara (ou a harpa) do Espírito Santo”.
O diácono de Nisibi compôs poemas para adaptá-los ao canto litúrgico. Efrém usou a poesia como um excelente meio pastoral.