Home | Publicação | Um desafio: salvar o planeta!

Compartilhe:

Um desafio: salvar o planeta!

26/02/2011

Diácono José Carlos Pascoal

Assessor de Comunicação da CND (ENAC), Presidente do Regional Sul 1 e agenda da PASCOM diocesana.

A CNBB, ao trazer uma reflexão social sempre séria e atual através da Campanha da Fraternidade “cutuca a ferida”, como se diz no interior. A Igreja é sábia, porque assistida pelo Espírito Santo, procura seguir fielmente o que diz seu fundador Jesus Cristo. É mãe, como Maria, zela por seus filhos e pela vida.

A Campanha da Fraternidade de 2011 aborda um tema atualíssimo e deve provocar muitas reflexões. Refletir sobre a vida no planeta nos levará a refletir sobre o que estamos fazendo em favor da vida, se estamos preocupados com a natureza e tudo o que contém e produz, se estamos preocupados com as gerações futuras: se terão água para beber, comida para comer, natureza para apreciar e cuidar.

O Texto-Base, na introdução (n. 1 e 2) já nos impulsiona para uma reflexão séria. “A Campanha da Fraternidade de 2011 aborda o tema do aquecimento global e das mudanças climáticas. A considerar as intempéries climáticas que estão sistematicamente assolando as populações, de forma cada vez mais intensa e em quantidade sempre crescente, a temática é plenamente justificável.” (1) “No entanto, é necessário dizer que a questão é envolta de polêmica. A causa desse desequilíbrio climático é discutida pelos pesquisadores e basicamente existem dois grupos. Há os que entendem que o aquecimento global é oriundo de processos da própria natureza e os que afirmam que o planeta está apresentando aquecimento devido às grandes quantidades de emissões de gases de efeito estufa, que se intensificaram a partir do momento da industrialização de muitos países, ou como alguns preferem, é resultado de causas antrópicas.” (2).

Dizer que o tempo da Quaresma deve ser reservado apenas à oração e recolhimento é apelar ao comodismo ou ignorar o que se passa à nossa volta. O desejo de Dom Helder Câmara, seu profetismo deve ser ponto de referência para todos nós. É tempo propício à oração, ao jejum, à esmola, mas é também tempo de nos preocuparmos com o próximo, com a natureza, com a VIDA.

Algumas considerações e indagações no material de reflexão de Grupos de Rua: “Podemos compreender a Terra como nossa casa. Estamos morando nela por um tempo. Quando a deixarmos outros ocuparão. Devemos deixar a casa em condições para que as gerações futuras possam viver bem nela.” – Que atitudes revelam descuido para com a nossa casa o Planeta Terra? – Que mudanças são necessárias a nível pessoal? – E na sociedade, o que deveria mudar?

Vamos enfrentar este desafio?

Data do artigo: 26/02/2011