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Não só pelo prazer de escrever, mas de lutar

17/04/2020

Não só pelo prazer de escrever, mas de lutar

Não só pelo prazer de escrever, mas de lutar

O Diácono Permanente é a imagem do Cristo Servo. Não se pode conceber um diaconado preso apenas à Liturgia, mas agindo nas três dimensões: Caridade, Palavra e Liturgia. A Palavra proclamada e celebrada leva à prática da Caridade; a Caridade praticada leva ao louvor e ação de graças, isto é, leva à Liturgia. A Liturgia reforça a dimensão da Palavra ouvida e praticada e a dimensão da Caridade. São Tiago, em sua Carta nos exorta: "De que aproveitará, irmãos, a alguém dizer que tem fé se não tiver obras? ... Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma. Estes textos tem a ousadia de propor ao diácono permanente uma luta constante em favor dos pobres e excluídos, dos migrantes e imigrantes, de não ter medo da política, mas de ajudar a formar líderes justos e interessados em ajudar o povo. A preocupação sócio-política religiosa deve ser uma constante. Não se consegue a justiça social sem aceitar e entender a política como meio democrático. Mas é preciso estar embasado na Palavra de Deus, na Doutrina Social da Igreja e na Graça Santificante do Espírito Santo.

José Carlos Pascoal é diácono permanente da Igreja Católica na Diocese de Jundiaí, SP, paróquia São Benedito de Salto, SP. Casado com Maria Ester Stancati Pascoal e pai de Gabriela e Breno. É autor do livro "Para que todos sejam um", da Editora Ottoni, de Itu, SP e de artigos para jornais e Internet. Atua em Pastorais Sociais e Movimentos de Fé e Política.

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