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Comunhão diaconal, comunhão eclesial

04/05/2009

Diácono José Carlos Pascoal

Assessor de Comunicação da CND (ENAC) e Presidente do Regional Sul 1

A aparente insistência da diretoria da CND e das diretorias das Comissões Regionais dos Diáconos, em busca da Comunhão Diaconal tem razão de ser por causa do próprio desafio que representa.

Não quero com isso dizer que não vivemos ou buscamos a Comunhão, mas parece-me que ela não se completa na medida em que estamos distantes, às vezes sem comunicação, sem participação efetiva nos encontros e reuniões que definem o nosso próprio ministério na Igreja.

Ao apresentar aos Arcebispos, Bispos e Administradores Diocesanos, presentes na 72ª Assembléia dos Bispos da CNBB Regional Sul 1, realizada em Itaíci-Indaiatuba, no período de 2 a 4 de junho p.p., a proposta de filiação de todos os Diáconos do Estado de São Paulo até o final do ano, e a conseqüente colaboração dos responsáveis das Igrejas particulares, procuramos deixar bem claro que isso não é “corporativismo” ou “enquadramento”, mas um senso muito forte de organização, de participação e de COMUNHÃO.

Uma das prováveis preocupações de alguns diáconos que resistem à filiação é quanto à necessidade de contribuir financeiramente para a manutenção da CAD, CDD, CRD e CND. Considero que o primeiro passo da tão esperada COMUNHÃO é nos conhecermos, nos comunicarmos, sermos participativos, priorizar sempre que possível, os eventos diaconais, sejam eles a nível nacional, regional ou diocesano. Os demais passos acabam sendo assimilados através da conscientização e do amor e disposição oferecidos no ministério.

Torna-se cada vez mais necessário o comprometimento do Diácono e esposa para com a formação permanente. As dificuldades enfrentadas pelas diretorias das Comissões (Arqui) diocesanas, Regionais e Nacional para contar com números bem representativos de diáconos e esposas nos encontros de formação, mostram que o desafio maior é convencer os resistentes de que a Igreja é rica em formação e informação e não podemos ficar à margem disso tudo. Que não sabemos tudo, que temos necessidade de atualizar nossos conhecimentos, não importa o grau de formação intelectual que tenhamos.

A COMUNHÃO DIACONAL, é importantíssima para entendermos e vivermos a COMUNHÃO ECLESIAL. Se não nos importamos uns com os outros, se não nos interessamos pelos assuntos inerentes ao nosso ministério, como poderemos viver a dimensão eclesial? É momento para reflexão. Que Maria, nossa Mãe, São Lourenço, Santo Estevão, Santo Efrém e todos os santos diáconos intercedam por nós!

Data do artigo: 04/05/2009