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Para marcar o Jubileu Ordinário de 2025 os diáconos permanentes fizeram sua peregrinação ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida no último sábado do mês de setembro (27) e contou com a participação de centenas de pessoas.

Mariane de Almeida Silva

No último dia 27 de setembro de 2025, os diáconos permanentes do Estado de São Paulo (CRD Sul 1 - Regional Sul 1 da CNBB) estiveram presentes na Basílica de Nossa Senhora Aparecida para celebrarem o Jubileu dos Diáconos Permanentes. Estiveram presentes cerca de 620 participantes, sendo 318 diáconos, 41 alunos de escolas diaconais e 260 esposas. O momento foi muito rico em partilha, oração, espiritualidade e alegria.

O evento teve início às 10h com a concentração de todos os participantes em frente à Tribuna Bento XVI, no Santuário Nacional. Ali, o diácono João Lázaro da Silva, da Diocese de Santo André e vice-presidente da CRD – Sul 1 (Comissão Regional dos Diáconos), iniciou o Jubileu dos diáconos e, em seguida, os presentes rezaram o Santo Terço.

Um detalhe especial deste momento foi o protagonismo das esposas dos diáconos, que conduziram toda a oração do Terço. Isso evidencia que o ministério diaconal não é vivido apenas pelo diácono, mas também por toda a sua família, visto que o diácono permanente vive concomitantemente a dupla sacralidade: da vida familiar e o ministério da Ordem.

Após a oração do Terço, Dom Moacir Silva, arcebispo de Ribeirão Preto e bispo referencial dos diáconos permanentes do Regional Sul 1, fez seu pronunciamento, acolhendo todos os presentes e destacando o papel dos diáconos na vida da Igreja. Em sua fala, Dom Moacir abordou pontos da Bula do Papa Francisco (Spes non confundit) ao proclamar o Jubileu Ordinário de 2025 e falou sobre a importância de os diáconos de todo o Estado se reunirem para juntos, fazerem esta peregrinação rumo à casa da Mãe Aparecida, rainha e padroeira do Brasil.

Em seguida, os participantes ouviram três bonitos testemunhos sobre a vida e o ministério diaconal em algumas de suas diversas vertentes.

O primeiro a falar foi o diácono Edson da Silva Medeiros, da Diocese de Mogi das Cruzes, que destacou sua atuação junto aos moradores de rua, abordando a importância da atuação do diácono como ministro da caridade e como acolhedor daqueles que a sociedade não vê. Em seu testemunho, ele salientou a importância desses, assim como os pobres destacados no Evangelho, serem também convidados a participarem do Banquete.

Após o testemunho do diácono Edson, foi a vez do diácono José Benedito dos Santos, da Diocese de São José dos Campos, falar de sua atuação junto à Pastoral Carcerária. Abordou a grande importância dessa pastoral e relatou casos de ex-presidiários que tiveram suas vidas transformadas por meio da atuação desta Pastoral. Ele mostrou que, por meio do Encontro Pessoal com Jesus Cristo, assim como São Dimas, é possível a todos uma mudança de vida e a busca pelo bem comum.

Para finalizar os testemunhos, o diácono Paulo Cesar Nascimento, da Arquidiocese de Ribeirão Preto, falou da importante e necessária atuação junto às juventudes. Assim como afirma o documento de Puebla, é necessário que os jovens sejam e sintam-se protagonistas na ação evangelizadora da Igreja e, para isso, precisam ser acolhidos e acompanhados em sua trajetória de vida.

Para finalizar este momento, o diácono José Silva, da Diocese de São José dos Campos e presidente do CRD-Sul 1, tomou a palavra e falou sobre a importância deste encontro na vida do Regional, bem como o quanto ele foi preparado com carinho em um período de dois anos. Na oportunidade, o diácono agradeceu a participação de diáconos vindos de 29 dioceses do Regional Sul 1, destacando a importância de momentos como este para observar a comunhão entre todo o Regional.

Após este momento, todos os diáconos, bem como seus familiares que estavam presentes, guiados pela cruz de Jesus – base e âncora da nossa fé – e pela Mãe Aparecida, entoando cânticos de louvores, partiram em peregrinação até a Ala Norte da Basílica, para que todos entrassem juntos pela porta. Este momento, além de muita piedade por parte dos participantes, foi marcado pelas centenas de peregrinos que estavam no Santuário de Aparecida e ficaram admirados com a grande procissão que tinha a Cruz como luzeiro e Nossa Senhora, sendo trazida pelas mãos do bispo referencial dos diáconos no Regional Sul 1.

Após a peregrinação, todos os diáconos adentraram pela porta e se dirigiram às proximidades do presbitério da Basílica para que, juntos, pudessem coroar este momento de fé, comunhão e piedade com a celebração da Santa Eucaristia. A missa, ponto ápice de toda a peregrinação, foi presidida por Dom Moacir, concelebrada pelos padres presentes e vivida, além dos diáconos e seus familiares, por romeiros advindos de todas as partes do Brasil que se faziam presentes na Basília de Nossa Senhora Aparecida.

Fotos: Ariane Pereira