DIOCESE DE NOVA IGUAÇU (RJ) CELEBROU JUBILEU DOS DIÁCONOS PERMANENTES
11/08/2025
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A Diocese de Nova Iguaçu (RJ) celebrou, na tarde de sábado, 9 de agosto, o Jubileu dos Diáconos Permanentes na Catedral Santo Antônio de Jacutinga. O encontro reuniu diáconos, esposas, filhos e fiéis, num momento marcado pela oração, adoração e Santa Missa. A data foi escolhida em razão da festa de São Lourenço, mártir e patrono dos diáconos, celebrada neste domingo (10). O santo é lembrado por sua fidelidade à Igreja e pelo testemunho de caridade, tendo apresentado os pobres como os “verdadeiros tesouros da Igreja” diante do imperador romano.
As atividades tiveram início no átrio da Catedral, junto ao Memorial dos 300 anos de Aparecida, com a oração do Santo Terço conduzida por Dom Luciano Bergamin, CRL, bispo emérito de Nova Iguaçu. Em seguida, os diáconos e suas famílias se dirigiram ao interior da igreja jubilar para um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, conduzido pelo diácono Sérgio Alexandre Alves da Fonseca.
O ponto alto foi a Santa Missa presidida por Dom Gilson Andrade da Silva, bispo diocesano. Em sua homilia, Dom Gilson dirigiu-se especialmente aos diáconos, lembrando que o ministério diaconal é chamado a ser ponte entre “o altar e a rua, a Eucaristia e a vida cotidiana”. Inspirado no Evangelho do dia (Lc 12, 32-48) e nas palavras do Papa Francisco, o bispo ressaltou que o diácono é chamado a ser “escultor e pintor do rosto misericordioso do Pai”, modelando seu próprio coração pela compaixão, oração e silêncio para melhor servir ao povo de Deus. Segundo Dom Gilson, a essência do diaconado está no serviço humilde e próximo, que prolonga a liturgia nas visitas aos doentes, na escuta atenta e na caridade concreta: “A caridade será a vossa mais bela liturgia”, afirmou, citando São Lourenço como exemplo de dedicação aos pobres e necessitados.
Ao final da celebração, o bispo recordou também que neste domingo se completam 29 anos do falecimento de Dom Adriano Hypólito, terceiro bispo de Nova Iguaçu, lembrado por sua coragem e compromisso com a justiça social. A celebração encerrou-se com um convite à perseverança na missão, para que cada diácono mantenha sua “lâmpada acesa” não por obrigação, mas pelo ardor do amor de Cristo. “Quando o Senhor vier, Ele mesmo há de servir-vos com alegria”, concluiu Dom Gilson.