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DOM JOÃO SALM MINISTROU A PRIMEIRA PALESTRA DA ASSEMBLEIA DA CND EM APARECIDA (SP)

09/08/2022

DOM JOÃO SALM MINISTROU A PRIMEIRA PALESTRA DA ASSEMBLEIA DA CND EM APARECIDA (SP)

O bispo diocesano de Novo Hamburgo (RS), Dom João Francisco Salm, fez a primeira palestra da III Assembleia Geral Extraordinária Não Eletiva da Comissão Nacional dos Diáconos - CND/BRASIL, que começou nesta segunda-feira, 08 de agosto, no Seminário Santo Afonso de Aparecida (SP). Dom João Salm é o Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada (CMOVC) da CNBB e o bispo referencial da CND.

Com o tema "Por uma Igreja sinodal - Comunhão, participação e missão", seguida da apresentação da Carta Apostólica Traditionis Custodes, do Papa Francisco, Dom João Salm falou sobre a necessidade de todo cristão, em especial o diácono permanente, estar em comunhão com a Igreja, com o Papa, com a CNBB e os Bispos, com os presbíteros e diáconos e com o povo, refletindo a amabilidade, tão em falta no mundo de hoje.

A seguir, algumas frases expostas pelo bispo, como formação, exortação e missionariedade ministerial: "O individualismo é sempre divisão, provoca isolamento. Como Igreja, devemos visualizar o Deus Uno e Trino. Nada deve nos tirar da comunhão"; "O perdão é o único caminho que nos mantém na comunhão. Sem perdão, com egoismo ou individualidade, não há crescimento pessoal, social e espiritual"; "É importante ler os Documentos da Igreja, ela sempre nos mostra o caminho. Por exemplo, o lema do Sínodo coloca a sinodalidade nas expectativas da participação e da missão. Estejamos cientes e prontos".

"Os diáconos têm uma importante contribuição a dar para a comunhão, para caminhar em comum com a Igreja e como Igreja"; "Sabemos que há cristãos, inclusive do Clero, que critica o Papa, a CNBB, a própria Igreja, com comentários maldosos, mentirosos e conflitantes. Como pode um cristão católico fazer isso? Quem o faz precisa de conversão, pois é inconcebível".

A seguir, Dom João falou sobre a amabilidade, tão em falta nos dias de hoje. "O Documento do Papa Francisco, Fratelli Tutti, nos exorta a recuperar a amabilidade, como meio de comunhão, participação e missão. Estamos vivendo um momento crítico, que faz adoecer as pessoas. O remédio, nos exorta o Papa Francisco, é a amabilidade".

Sobre a Comunhão clerical, o bispo recomenda: "O diácono não deve discutir, brigar com o padre, precisa dialogar. O diácono deve ser DIÁCONO, isto é, exercer seu ministério com amor, amabilidade, comunhão"; "Para a sinodalidade, é preciso superar caprichos pessoais, ciúmes, sede de poder". 

Dom João termina exortando os diáconos e esposas a estarem juntos do povo, em especial o povo sofredor. Exercendo com Caridade, Amabilidade e Disponibilidade o Ministério, que é o Ministério do Serviço, conforme o Cristo Servidor.

ENAC/CND