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Eu vi e ouvi o Papa Francisco

21/11/2019

Diácono José Carlos Pascoal

No dia 24 de julho fui um dos privilegiados a participarem da missa presidida pelo papa Francisco na Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Enfrentamos chuva, frio, fila longa e desorganizada no pátio, sem proteção da forte e fria chuva. Enfrentamos nova fila, na verdade um amontoado de gente querendo entrar, com as devidas credenciais, mas sofrendo com a desorganização dos funcionários da Basílica e dos policiais da segurança.

Mas considero um privilégio porque ficamos próximos do presbitério da Basílica, vendo e ouvindo Sua Santidade. Um privilégio por estar próximo de um pastor tão carismático, simpático, sensível, amoroso ao extremo.

Muitas pessoas me perguntavam (e ainda perguntam) se vi o papa de perto. Respondo dizendo que não somente o vi como também o ouvi. É diferente ouvir alguém de longe, pela televisão, rádio ou internet, e ouvir tão próximo: é uma experiência magnífica. A impressão que fica é a de que Francisco falava comigo olhando nos olhos, como também deve ter pensado isso cada uma das 15.000 pessoas dentro da basílica e de outros milhares que o viam pelo telão instalado no pátio.

A exortação do papa: Conservar a esperança; Deixar-se surpreender por Deus; Viver na alegria tocou profundamente cada um de nós. Daí o privilégio não somente de ver, mas de ouvir o papa tão de perto. Ver e ouvir o testemunho de alguém que conserva profundamente a esperança de um mundo melhor, mais justo e fraterno; de alguém sensível aos sinais de Deus, testemunho as surpresas do Senhor continuamente; de alguém que sabe ser espontaneamente alegre, sem disfarce ou subterfúgio para agradar pessoas, mas que as conquista pela simplicidade, humildade e alegria.

Todos os sacrifícios foram compensados pela oportunidade que o Senhor nos deu de participar de um momento sublime de fé, de esperança, de caridade. Vi muita solidariedade, sensibilidade. Foi muito bom ver o povo de Deus reunido, misturando-se o clero, religiosos e leigos como uma só Igreja, sem privilégios.

Obrigado, Senhor, pela graça que nos deu. Obrigado, papa Francisco pela sua maneira alegre, simples e humilde de transmitir a Palavra de Deus.

CRD Sul 1- Membro da ENAC/CND