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MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA DA CND - 10ª ASSEMBLEIA NACIONAL DOS ORGANISMOS DO POVO DE DEUS

16/10/2022

MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA DA CND - 10ª ASSEMBLEIA NACIONAL DOS ORGANISMOS DO POVO DE DEUS

COMISSÃO NACIONAL DOS DIÁCONOS (CND/BRASIL)

Mensagem do Presidente da Comissão Nacional dos Diáconos aos participantes da 10º Assembleia Nacional dos Organismos do Povo de Deus (ANOPD) da CNBB

15 de outubro de 2022, Memória de Santa Teresa D’Ávila, Doutora da Igreja

Meus irmãos e irmãs.

Estamos vivenciando com alegria a 10ª Assembleia Nacional dos Organismos do Povo de Deus (ANOPD), sendo uma oportunidade especial que pretende fortalecer a unidade eclesial na diversidade de carismas e vocações, em clima de fraternidade e de entusiasmo diante da missão comum a todos. Nesse contexto, além do estudo e aprofundamento de temas, a Assembleia se constitui como espaço privilegiado de troca de experiências, expressando assim a unidade e comunhão da Igreja no Brasil.

Durante estes dias,  14 a 16 de outubro de 2022, em espírito de comunhão que fortalecerá o testemunho de manter e preservar a unidade que o Espírito Santo nos inspira enquanto Igreja este processo de sinodalidade, de caminhar juntos, procurando corresponder ao apelo do PAPA FRANCISCO.

Refletiremos o tema “COMUNHÃO E MISSÃO: CAMINHO PARA A IGREJA NO BRASIL”, iluminado pelo lema: “PRESERVAR A UNIDADE DO ESPÍRITO PELO VÍNCULO DA PAZ!” (Ef 4,3).

A 10ª Assembleia será um momento de escuta, diálogo, oração e reflexão. Estamos vivendo um tempo desafiador, marcado por uma crise civilizacional que repercute na dimensão econômica, política, social, cultural, ecológica e religiosa. Esta realidade exige disposição para acolhermos os sinais dos tempos, na busca de respostas adequadas às exigências do Reino de Deus.

Nesse caminho, a assembleia vai se firmando como expressão de sinodalidade na Igreja no Brasil: “Uma Igreja sinodal é uma Igreja participativa e corresponsável. No exercício da sinodalidade, esta é chamada a articular a participação de todos os batizados, segundo a vocação própria de cada um, com a autoridade conferida por Cristo ao Colégio dos Bispos, tendo o Papa como cabeça” (Comissão Teológica Internacional: A sinodalidade na vida e na missão da Igreja, no. 67).

Somos convidados a vivermos a sinodalidade expressa na participação e na comunhão em vista da missão. A unidade, a variedade e a universalidade do Povo de Deus se manifestam no caminho sinodal, estabelecendo relações juntos no cuidado e na promoção da vida e da Casa Comum, indo ao encontro das periferias geográficas e existenciais.

Louvamos a Deus pela celebração dos 70 anos da CNBB, sua história de colegialidade episcopal, unidade e comunhão com os demais Organismos, coragem e profetismo diante das necessidades de nosso povo, na opção preferencial pelos pobres!

A identidade do diácono é ser sinal sacramental de Cristo Servo, sendo discípulo missionário, consagrado para servir à unidade do Povo de Deus, vivendo a comunhão no ministério ordenado, fazendo acontecer a boa nova do Evangelho entre todas as criaturas. O testemunho de vida e comunhão do diácono chega a todos os ministros ordenados. Nesse sentido, o ministério ordenado necessita recuperar sua vivência colegial. Essa comunhão ministerial deve ser vivenciada, afetiva e efetivamente em todos os graus do ministério.

O Concílio Vaticano II, ao propor uma Igreja mais rica nas formas de participação de todos os fiéis, restaurou o diaconato permanente: Na solicitude da Igreja, que é Mãe, em prol dos seus filhos, o primeiro protagonista é o Espírito de Cristo. A motivação espiritual do diaconado vem de Jesus que se apresentou como o servidor no meio de todos: “Eu estou no meio de vós como aquele que serve (Lc. 22,27)”.

A vivência e o testemunho da identidade e comunhão eclesial do diaconado fraterno e unido, servirá de exemplo e estímulo para outros membros da Igreja e será o objetivo final de que o ministério diaconal atua como verdadeiro ministério de unidade e comunhão na Igreja.

Que a Mãe Aparecida, nossa Padroeira, nos ensine a viver a Comunhão e a Missão, acolhendo a todos e todas deste querido Brasil, como Igreja missionária à serviço do Reino de Deus.

Diác. Francisco Salvador Pontes Filho

Presidente da CND/BRASIL