O Presidente da Comissão Nacional dos Diáconos - CND/BRASIL, diácono José Oliveira Cavalcante (Cory) e sua esposa Eva fazem divulgar a mensagem de Páscoa à Familia Diaconal Brasileira. Leia abaixo.
“Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá” (João 11:25–26).
Meus queridos diáconos irmãos no Senhor,
Com a celebração da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, iniciamos o Tempo Pascal e cerne da nossa fé.É Páscoa – a Vida venceu a morte. Deus renova, assim, em seu amor providente, o coração humano e toda a face da terra. Elevamos alto a nossa voz: Cristo Ressuscitado vive entre nós, Aleluia! Aleluia! Aleluia!
“A alegria da celebração da Páscoa do Senhor nos renova permanentemente com o desejo profundo da posse da Luz do Eterno Deus. O sepulcro vazio nos convida a mergulharmos no “silêncio da eternidade” que nos alimenta no itinerário da nossa vida batismal.” O tempo pascal é um convite e chamado de Deus à santidade para cada um de nós; dom já recebido no batismo. Para Santo Agostinho, a “Páscoa é a festa da vida. O cristão é chamado a morrer para sua vida de pecado e ressuscitar para uma nova vida, uma vida plena com Cristo. Então, no dizer deste Santo, em um dos seus sermões de Páscoa, é necessário morrer para o homem velho e para o pecado, para viver em Cristo.”
A Páscoa do Senhor é o momento mais solene e festivo para a Igreja. “Veja que este é o fato mais importante da nossa fé. Se Jesus não tivesse ressuscitado não estaríamos aqui. Estamos aqui porque ele vive e está presente na vida de cada um de nós, na medida em que anunciarmos o que ele anunciou. A nossa pregação, o nosso falar tem que ser o falar de Jesus”.
Cristo morreu e ressuscitou de uma vez para sempre e para todos, mas a força da Ressurreição, esta passagem da escravidão do mal à liberdade do bem, deve realizar-se em todos os tempos, nos espaços concretos da nossa existência, na nossa vida de cada dia. Eis, portanto, o convite que dirijo a todos: acolhamos a graça da Ressurreição de Cristo! Deixemo-nos renovar pela misericórdia de Deus, deixemo-nos amar por Jesus, deixemos que a força do seu amor transforme também a nossa vida, tornando-nos instrumentos desta misericórdia, canais através dos quais Deus possa irrigar a terra, guardar a criação inteira e fazer florir a justiça e a paz.
Assim, quero convidá-los a celebrarem esse Mistério com os corações alegres e dispostos para semear o amor genuíno do Filho de Deus, que se entrega por nós, deixando-o crescer, florescer e se multiplicar. Pois, ao morrer e ressuscitar, Ele nos ensina que devemos sempre renascer para uma vida nova e entregue para os demais. E assim, a Jesus ressuscitado que transforma a morte em vida, peçamos para mudar o ódio em amor, a vingança em perdão, a guerra em paz. Sim, Cristo é a nossa paz e, por seu intermédio, imploramos a paz para o mundo inteiro.
Manifesto minha Gratidão especial aos Diáconos presidentes dos Regionais, aos Diáconos assessores da CND que nos ajudaram na caminhada durante o primeiro ano a frente desta Comissão. Deus os recompense por esse gesto de tamanha bondade.
Lembramos que a Campanha da Fraternidade deste ano nos convida “ao compromisso de viver e ensinar o valor do respeito, o amor capaz de aceitar as várias diferenças, a prioridade da dignidade de todo ser humano sobre quaisquer ideias, sentimentos, atividades e até pecados que possa ter… “Amar o mais insignificante dos seres humanos como a um irmão, como se apenas ele existisse no mundo, não é perder tempo… Se consigo ajudar uma só pessoa a viver melhor, isso já justifica o dom da minha vida” (FT 191, 193, 195). Afinal, todos somos irmãos e irmãs! Movidos pelo espírito da Páscoa, sejamos capazes de amar os nossos irmãos e irmãs independentes de qualquer ideia ou sentimentos e sejamos semeadores do amor, da alegria, da paz e do bem em favor de todos.
Desejo a todos os diáconos do Brasil e suas famílias uma feliz e abençoada Páscoa. Uma Páscoa de esperança, de vida nova. Que não fiquemos na Sexta-feira Santa, não fiquemos no túmulo vazio. Jesus aparece para nós Ressuscitado, trazendo uma mensagem de força, para continuarmos o nosso caminho”. Que cada um possa perceber a presença misteriosa e real de Jesus caminhando ao seu lado.