MISSA PRESIDIDA POR DOM ÂNGELO MARCA INÍCIO DO ANO LETIVO DA ESCOLA DIACONAL DA ARQUIDIOCESE DE VITÓRIA (ES)
08/03/2025
A Escola Diaconal São Lourenço, da Arquidiocese de Vitória (ES), está iniciando uma nova etapa em sua história, na qual, a partir deste ano de 2025, além dos Aspirantes ao Diaconato Permanente irá acolher também alunos leigos e leigas, exclusivamente para formação teológica.
Nesse contexto, na noite de quinta-feira, 06 de março, em Ponta Formosa, uma Missa presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Vitória, Dom Ângelo Ademir Mezzari, e concelebrada pelo Diretor da Escola Diaconal, Padre Márcio Ferreira, marcou a abertura do ano letivo dessa mesma Escola. Estiveram presentes membros da Diretoria da Comissão Arquidiocesana dos Diáconos - CAD-Vitória, os Diáconos Permanentes da Arquidiocese, os 15 Aspirantes hoje matriculados na Teologia (03 no 3º ano, 07 no 2º e 05 no 1º), e suas respectivas esposas.
Após a Missa, Dom Ângelo dirigiu com alegria e bom humor palavras de saudação e acolhimento aos presentes; por um lado animando os aspirantes a perseverarem no processo de discernimento e formação, e por outro exortando aos diáconos a continuarem seu testemunho cotidiano na Igreja de Vitória. Lembrou ainda de sua preocupação com os diáconos idosos, assim como também com os diaconos enfermos, e disse que devem estar atentos em cuidar daqueles que necessitarem.
Em sua fala, Dom Ângelo , falou um pouco da experiência na Arquidiocese de São Paulo, cuja participação dos diáconos sempre foi uma realidade presente. O Bispo também citou trechos da homilia do Papa Francisco, lida por Dom Rino Fisichella na missa de encerramento do Jubileu dos Diáconos com Ordenações Diaconais, ocorrida em 23 de fevereiro de 2025 no Vaticano. Dentre esses trechos destaca-se que para o diácono, "a caridade é o primeiro anúncio da Palavra", que deve ser realizada com alegria e sorriso, em comunhão com o bispo e o padre. Assim, o agir do diácono deve promover pontes entre "o Altar e a rua"; entre a "Eucaristia e a vida cotidiana"; reconhecendo sempre a "caridade como a mais importante Liturgia" e o seu fazer na "Liturgia como o mais humilde serviço". Voltando-se também para as esposas ali presentes, Dom Ângelo destacou que também a família do diácono abre-se ao serviço na Igreja, pois são maridos, pais, avós... que assumem esse Ministério, e todos no entorno familiar precisam aprender a ceder, com amor, para que o diácono exerça seu ministério.
Tendo Dom Ângelo partilhado com todos um pouco de sua visão inicial e de suas expectativas acerca do Diaconato Permanente em Vitória, ao final todos partilharam juntos de um momento de boa conversa e um bom lanche fraterno.
Colaboração: Diácono José Wander Neves - Vitória (ES)