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Um sacerdote orando recentemente me perguntou: “Como você experimenta, como diáconos, a liturgia”? 

Isto é, como padre  em pessoa Christi capitis  , identifico-me com Jesus como vítima e Sumo Sacerdote na massa, misticamente, sinto ser ele quem se oferece. E você como diácono? Você de alguma forma experimentou ser Maria ou João na cruz?

Quão perceptiva! Como diácono, também sou ordenado in persona Christi, mas não como Cristo, a Cabeça; Estou, sim, ordenou no diaconado de Jesus ao Pai no mistério do servo receptivo, cuidar e amar a obediência de Jesus para ouvir e ser enviado, e enviou para que medeia o remetente. Jesus o Servo é enviado precisamente para ser Sumo Sacerdote Vítima; Eu simplesmente personifico a dinâmica da receptividade de Jesus e obediência amorosa para o bem do outro, a dinâmica interna de todo serviço. E se Maria é o exemplo supremo da frutífera receptividade da humanidade, ela é a mãe do meu diaconado ao pé da cruz. E se João é o amado de Jesus, é o meu exemplo de receber o olhar de amor de Jesus e retornar esse olhar para fazer a declaração mais mística: "Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus e Deus nele "(1 Jo 4:16). Por causa desta morada na habitação Divina, João pode mais facilmente reconhecer a presença de Jesus nas circunstâncias concretas da vida: "É o Senhor!" (Jo 21, 7). Sim, na missa eu sou misticamente Maria e João assistindo ao sacrifício.

Mas também fui à missa para me identificar misticamente com outro exemplo de serviço diaconal: Simão de Cirene. Simão, não nativo de Jerusalém, é simplesmente um espectador, um homem com seus próprios desígnios e intenções para a vida; talvez até intencionalmente signifique passar e ignorar o espetáculo dos condenados. Então, por uma orientação providencial da qual ele ainda não está ciente, o interesse de Simão é despertado; Ele para e nesse momento ele é escolhido. "Não é você quem me escolhe, mas eu quem te escolhe" (Jo 15, 16). Ainda assim, resiste; Esse chamado passa por sua vida. E, no entanto, no caldeirão da formação, por assim dizer, ele fica fascinado com o sagrado.

De rosto a rosto com amor, Simão é transfigurado. Ele é atraído para a beleza interior para o homem das Bem-aventuranças: "Todos nós, olhando com o rosto desvendado a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória" (2 Cor 3: 18). E tudo o que Simão, o diácono, faz é trazer o sacrifício para o altar. Ele não oferece o sacrifício; isto é, para Jesus, o diácono, agora o sumo sacerdote, para alcançá-lo. Mas Simão, o diácono, assiste, acompanha, prepara e começa. Então, tendo recebido novamente o fruto do sacrifício, ele parte para o mundo; de fato, como o diácono João Batista, diminui até desaparecer do registro das Escrituras. Apenas Marcos percebe que Simão é o pai daqueles proeminentes primeiros discípulos, Rufo e Alexandre,

Nada disso deve surpreendê-lo. O nome hebraico "Simon" pode ser traduzido de várias maneiras como "ouviu" ou "o ouvinte" ou simplesmente "ouvir". Simon escuta; ele é enviado; ele medeia o que ele recebeu. Isso é diaconal.

Finalmente, na massa, é o aumento do cálice em que muitas vezes a maioria das pessoas experimenta a mediação diaconal. "Como posso pagar ao Senhor por todo o grande bem feito por mim? Levantarei a taça da salvação "(Sl 116: 12-13). Embora aos olhos de muitos simplesmente um gesto funcional ou, no máximo, uma imagem icônica do papel diaconal de Jesus, no levantamento do cálice, a taça do sofrimento e da salvação, experimento intercessão mediadora, unida e acompanhada. realidade do diaconado. Neste momento, percebo não apenas os dons materiais para o sacrifício, mas também os fardos e sofrimentos de tantos que me enviaram. Muitos deles conscientemente chegam a nomear em um instante; Todos são oferecidos neste momento supremo de oração. O diácono na massa? Maria,

DIACONO JOSEPH MICHALAK, MAT, é diretor do Instituto de Formação Diaconal e professor adjunto do Saint Paul Seminary em St. Paul, Minnesota.