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Outubro, mês Missionário

21/11/2019

Estamos vivendo o mês de outubro, mês missionário, mês de nossa mãe Maria Conceição Aparecida e, mês das crianças. Nós como diáconos que vivemos a graça da dupla sacramentalidade com exceção de alguns, temos todos, a tarefa de sermos os primeiros missionários. A missão é de todos os batizados, mas pelo sacramento que recebemos do Senhor, assumimos uma missão mais ampla com maior responsabilidade. As diretrizes para o diaconado permanente (doc. 96) da CNBB e o Documento de Aparecida nos mostram em vários trechos a importância de nossa missão, como lemos a seguir o nº 51 do Doc-96:   “O diácono é a expressão do ministério ordenado colocado o mais próximo possível da realidade laical e do protagonismo dos leigos. A Igreja Latino-Americana “espera dos diáconos um testemunho evangélico e impulso missionário para que sejam apóstolos em suas famílias, em seus trabalhos, em suas comunidades e nas novas fronteiras de missão” (DAp, n.208). Também o nº 148 que descreve as dimensões da formação: “Em vista do amadurecimento integral e harmônico do futuro diácono e do bom exercício de seu ministério, tenham-se presentes, desde o início do processo formativo, as dimensões: humano-afetiva; eclesial-comunitária; intelectual; espiritual; pastoral-missionária. Ao mesmo tempo, sejam observados os cinco aspectos fundamentais do processo de formação do discípulo missionário: o encontro com Jesus Cristo; a conversão; o discipulado; a comunhão; a missão (DAp, n.278). O nº 177 que fala da  dimensão pastoral na letra h, como segue: “Nessa formação teórica e prática, os diáconos encontrarão condições para:  h)  adquirir espírito missionário e a consciência da prioridade da evangelização. 

Maria a primeira missionária,  modelo de evangelização, de disponibilidade, de perseverança e modelo de servidora, seja ela o nosso modelo e inspiração para que possamos viver uma profunda espiritualidade com vistas à promoção humana como é da vontade de Deus! O Doc. 96 apresenta no bloco da dimensão espiritual o nº 174, essa relação amorosa dos cristãos com Maria, como segue: “Dessa espiritualidade brota também o amor filial para com Maria, mãe de Jesus, a grande servidora que manteve plena fidelidade aos desígnios do Pai, modelo de disponibilidade e amor para todo servidor. Contemplando-a, os diáconos aprenderão o significado da total dedicação de amor à missão, ao louvor de Deus e à salvação dos irmãos, aprofundando sua identificação com a vontade de Cristo (Jo 2,5), que procura em tudo a vontade e a glória do Pai (Jo 4,34;17,4).

Na Sagrada Escritura o Senhor nos apresenta o Reino como uma criança (Mc 10, 13-16), Ele nos quer em missão com coração de criança. Que Nossa Senhora Conceição Aparecida, padroeira do Brasil, envolva todos nós, seu filhos, com o seu manto protetor para que sob o seu olhar atento e amoroso tenhamos força nos caminhos de nosso ministério diaconal. Por fim, esse mês que nos conduz à missão e a olhar mais para Maria é um momento que nos trás grande alegria, pois iniciamos neste mês o ano da fé. Iniciado no dia 11/10 em alusão ao cinquentenário do inicio do Concílio Vaticano II. Temos, portanto, incentivo maior para estudar mais os documento desse Concílio. Para trabalhar mais a FÉ em nossas comunidades. Fé que vem por ouvir a palavra de Deus, e que essa palavra viva seja colocada em prática em nossas vidas, para vivermos na comunidade o desejo do Senhor: “Há um só corpo e um só Espírito, assim como a vocação de vocês os chamou a uma só esperança: há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que está acima de todos, que age por meio de todos está presente em todos.” Fiquemos na graça do Senhor.

DIÁCONO ZENO KONZEN

PRESIDENTE DA CND